Gangaji / Eli



Confia em ti mesmo. 

Na raiz, no núcleo, existe pura santidade, pura abertura.

 Não confies no que te ensinaram, no que pensas, 

no que crês, no que esperas. 

Mais profundamente que isso, confia no silêncio do teu ser.



Neste vídeo, Gangaji reafirma que Satsang é o que revela a Verdade sobre Si mesmo.
E chama a atenção daqueles que pensam que terão em Satsang
o espaço para a discussão de seus problemas, como em certas terapias.
‎"Cuando podemos reconocer que el alma madura de forma natural y algunas veces con dolor, podemos estar más dispuestos a abrirnos a lo que sea que estemos sintiendo. Podemos parar nuestro proceso de autoprotección y, en vez de eso, autoindagar. Si no nos resistimos a lo que sea que estamos experimentando, entonces la dulzura subyacente de la vida se encuentra incluso en los momentos más amargos." 

Quando podemos reconhecer que a alma amadurece de forma natural e algumas vezes pela dor,
podemos estar mais dispostos a nos abrirmos ao que quer que seja que estivermos sentindo.
Podemos parar o processo de auto-proteção e,
em vez disso, auto-indagarmos.
Se não resistirmos ao que quer que seja que estivermos experimentando,
então a doçura subjacente à vida é encontrada inclusive nos momentos mais amargos.
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Alguns videos com legenda em português disponíveis no youtube:


Superando o auto-ódio


http://www.youtube.com/watch?v=8_cAEnjA9BI&feature=colike


Não se proteja de si mesmo


http://www.youtube.com/watch?v=vYuLPFij-gY&feature=relmfu


O diálogo interno


http://www.youtube.com/watch?v=1fuDuj_eys8&feature=relmfu

A quietude revela a presença do Ser. Tu és essa presença do Ser. Recebe-te a Ti mesmo. Bebe-te a Ti mesmo. Alimenta-te de Ti mesmo. Começa a tua exploração dAquilo. Não estou a dizer para explorares os teus pensamentos. Já exploraste os teus pensamentos e eles levaram-te tão longe quanto eles te podem levar. Não estou a dizer para explorares as tuas emoções, os teus sentimentos, as tuas sensações ou as tuas circunstâncias. Explora-te a Ti mesmo. Aquilo que é antes, durante e depois de todos os objetos na consciência. AQUILO!”
- Gangaji



Gangaji e Eli estiveram com Papaji na Índia.


Ele pediu que eles compartilhassem o que tinham visto com todos aqui no Ocidente!

www.gangaji,org
www.leela.org

Foto

Gangaji

Você está morrendo agora, neste momento. Tudo que você pensa que é está morrendo agora, neste exato momento. Você como um corpo individual, como o mundo; você, como experiência, está morrendo neste instante. Há muitas mortes todos os dias. Há a morte de cada momento e a morte que vem todas as noites, quando você adormece. Há morte quando um relacionamento termina ou quando um filho deixa o lar. Mas a morte de que quero falar é a morte física. Em nossa cultura, esta morte é geralmente a mais evitada, a mais negada. Ela nos apavora; temos tanto medo de não ser nada. 
Bhavo morreu. Ele se retirou silenciosamente, enquanto dormia, tendo ao seu lado três amigos; eu estava indo à sua casa para vê-lo. Estar com ele, durante as semanas que antecederam a sua morte, e naquela manhã, com seu corpo morto, foi um grande presente. Não foi uma teoria sobre a morte; foi a realidade de estar em um quarto com a morte. A morte se aproximando claramente, e então a morte presente, levando consigo a energia vital. Foi estar com um corpo quando não se faz nada para embelezá-lo: quando ele está mortalmente pálido. Simplesmente o fato nu e cru da morte da forma. A disposição de estar presente com a morte nua revela a absoluta e inegável beleza e presença daquilo que está eternamente vivo. Bhavo se foi, o que conhecíamos da forma de Bhavo se foi; ele foi cremado e agora é apenas cinzas; Desapareceu. Todos nós teremos lembranças de Bhavo, lembranças de sua personalidade gentil, de suas irritações, do universo completo de Bhavo.
A presença que animava a forma de Bhavo é exatamente a mesma presença que anima a sua forma e anima todas as formas. Despertar para si mesmo como essa presença é a disposição de conhecer a morte em todas as formas, inclusive esta que você chama de sua.
Ele deixou uma dádiva enorme para aqueles de nós que se dispuseram a acompanhá-lo em seu sofrimento físico até o fim. Sua morte teve um grande valor, porque ele sabia que ela estava vindo. Ele não estava negando a morte. Isto não quer dizer que ele não estivava combatendo a sua enfermidade; ele lutou, fez tudo que ele e seus médicos consideravam possível. Não se trata de não combater a doença. Trata-se de saber que você está combatendo a doença, mas a morte virá quando vier. E ter a capacidade, como ele teve, de encarar o fim. Ele ouviu: "Perdemos a luta. A luta acabou", e na manhã seguinte estava morto.
Muitas pessoas iniciam a busca espiritual procurando alcançar realização, mas a verdadeira realização espiritual é alcançada por meio da perda consciente de tudo. O que significa perder tudo? Na morte, perdemos tudo: nossas famílias, nossos entes queridos, nossa história, nosso passado, nosso futuro. Na disposição de perder tudo conscientemente, revela-se a verdade de nosso próprio ser.
Felizmente, Bhavo não teve que esperar que a enfermidade tomasse conta do seu corpo para encarar esta perda. Assim, ele pôde morrer livre, morrer em paz; perdendo algo muito precioso, mas ganhando mais do que jamais se pode perder. Nós, que estivemos com ele naquele dia, com seu corpo morto e pálido, sentimos uma incognoscível, incompreensível alegria de ser. Bhavo, com sua morte, foi um presente para nós. A verdade é que ele foi um presente para nós antes disso, porque ele havia encarado a morte muito tempo antes da morte física chegar. Tanto sua vida como sua morte foram, em última instância, relativa e absolutamente o mesmo presente.
Todos vão morrer um dia; isso é garantido pelo nascimento. Contudo, neste momento, você tem a oportunidade de encarar a morte antes de seu corpo morrer, para reconhecer seu amor e apego à forma física, e deixar este apego morrer. A identificação equivocada com a forma física precisa morrer. E, nesta morte, você desperta para a verdade de quem você realmente é. Se você estiver disposto a parar um instante e morrer para esse apego, é bem provável que lhe sobrará algum tempo para descobrir "Como é a vida depois de eu ter encarado a morte?" Então você poderá passar o resto da sua vida compartilhando a sua descoberta conosco. Há tamanha fome, tamanha sede do néctar que brota deste reconhecimento.
Para morrer assim, primeiro é preciso descobrir o mecanismo de resistência. Por exemplo, qual é o pensamento que sustenta a crença de que "Não posso encarar a morte neste momento", ou "Está bem, mas e se...?" A resistência a encarar a morte surge do medo e do pensamento de que "Não vou mais existir". Compreendo esse medo. Muito já disseram e eu repito: "Você é a existência". Não estou pedindo que você acredite no que eu digo; estou encorajando você a realmente encarar o medo da não-existência, a mergulhar na incognoscível possibilidade de não existir. Normalmente negamos esta possibilidade porém, investigar realmente e perguntar: "Quem ou o quê não vai existir?" é auto-investigação.
Pode-se dizer que você é Consciência Radiante; que você é a Luz, a Verdade, Deus ou a Beleza. Entretanto, você precisa reconhecer a si mesmo por si mesmo.
Você é o corpo? Sei que o corpo está obviamente impregnado de você, portanto não estou dizendo que você está separado do corpo.
Você está disposto a morrer agora mesmo, a morrer para quem você foi; a morrer para quem você pensa que é e quem você pensa que será?
Agora, o que permanece?

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